Moisés tira água do rochedo

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A turma está vazia hoje. Logo agora que nos aproximamos da Terra Prometida… Cadê o resto da turma? Vocês não sabem? Deve ter ido em busca de coisa mais interessante lá fora. Mas não há nada mais interessante a fazer nesta manhã senão acompanhar os últimos minutos da peregrinação dos hebreus pelo deserto. Vamos lá, pois.

Quarenta anos depois daquela grande confusão armada contra Moisés, o povo hebreu encontrava no deserto de Sin. Permaneceu em Cades, onde Míriam ali morreu e foi sepultada. Não tenho culpa da repetição. Mas a verdade é que com sede e por falta de água para beber a grande massa murmurou novamente contra Moisés e Aarão, que então foram para a tenda rezar a Deus. O Senhor ordenou a Moisés que reunisse o povo e fosse com sua vara, reunisse o povo, e diante do rochedo lhe dissesse que era ordem do Senhor que liberasse suas águas. Moisés já um tanto impaciente, entre a cruz e a espada, não quis conversa. Chegou dando cajadadas no rochedo. De fato, dali jorrou água abundante. E o povo se saciou.

Mas tudo tem um porém. Deus considerou bem que Moisés e Aarão não creram em Deus a ponto de O santificarem aos olhos dos israelitas. Por isso e exatamente por isso, eles não poderiam entrar na Terra Prometida. Isso pode nos parecer estranho. Mas o verdadeiro Comandante é Deus. Decisão Dele não se discute. Se cumpre.

Mas o trajeto continuava. Chegaram todos próximos a um território controlado pelos edomitas, descendentes de Esaú. Portanto primos distantes dos hebreus. Só que não os deixaram passar sem luta. Eles recuaram. Deus ordenou a Moisés que levasse Aarão até a montanha, que o despisse e que transmitisse suas vestes a seu filho Eleazar. E ali morreu Aarão, no alto da montanha. Todos choraram sua morte por trinta dias.

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